HAÍSSA SANTOS MARTINS

Natural de Panambi, Técnica em Informática na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Barbosa, é formada em Artes Visuais/Licenciatura pela UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, e acadêmica do curso de Artes Visuais/Bacharelado pela mesma universidade.

Usando de diferentes linguagens e procedimentos, estão em exposição neste ano, duas de suas obras, as quais reúnem desenhos, fotografias, escritas, colagens e costuras, em duas instalações.

Correspondendo às características da arte contemporânea, os trabalhos estimulam a interação do público, a arte, cultura e educação. Os mesmos fazem parte da pesquisa plástico-visual da artista, sendo dotada de significados subjetivos por apresentar elementos cotidianos remetendo delicadeza e doçura.

A Bíblia vem se constituindo um elemento especial no processo de criação das suas últimas obras, estando presente em forma de suporte para as ações plásticas e oferecendo ao público falas de um amor incondicional.

"Como um jardim secreto
de linhas que desenham e costuram,
a intimidade de um coração
apresenta guardados infinitos...
São palavras que alimentam,
tecidos que aquecem,
metais que protegem...
São laços que unem,
doces que atraem,
luzes que iluminam...
São rochas que firmam,
vazios que dançam,
cheios que completam...
São canções que destilam
amor incondicional,
que se doa sem calculismo
ou egoísmo e sem nada pedir em troca..."

"INTIMIDADE"

"AS FALAS DO AMOR"

"Depois de ver esse trabalho em exposição pela primeira vez - feito para a Menção Honrosa na Sala Java Bonamigo - UNIJUÍ, veio ao meu coração a letra
"O Cheiro das Águas"
de Ana Paula Valadão Bessa:

“Há esperança para o ferido
como árvore cortado,
marcado pela dor...

Ainda que na terra
envelheça a raiz e no chão,
abandonado, o seu tronco morrer...

Há esperança pra você!

Ao cheiro das águas brotará
como planta nova florescerá
seus ramos se renovarão...

Não cessarão os seus frutos
e viverá! "

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Letra Baseada Em Jó 14 - 8:9

“Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.”

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(EM CONSTRUÇÃO)